Doença de Parkinson - É um distúrbio do sistema nervoso central que provoca a perda das células na parte do cérebro controladora dos movimentos. As pessoas com a doença sentem tremores, rigidez, pouca agilidade de movimento, falta de equilíbrio e dificuldades com a coordenação motora. Podem  ter problemas de memória, depressão e queixas de sono. É uma doença progressiva e incurável, cujos sintomas, geralmente, pioram com o tempo. A velocidade de progressão da doença é diferente para cada indivíduo.

Apesar das causas não serem totalmente conhecidas, sabe-se que provavelmente sua evolução ocorre devido a alguma interação entre os genes da pessoa e o ambiente no qual vive. Pode também ser secundária, ocorrendo em conseqüência de outra doença, exposição a determinadas drogas ou  de um trauma cerebral contínuo. De acordo com a Fundação da Doença de Parkinson, entre 15 e 25 por cento das pessoas com Parkinson podem ter um parente com a doença, ou seja, pode ser herdada. A idade é também fator de risco, com probabilidade maior de atingir os idosos do que os jovens

Os problemas do sono podem ser um sinal precoce da doença, mesmo antes que os sintomas do sistema motor apareçam. Alguns dos transtornos do sono mais comuns em pacientes com a doenção de Parkinson são: 

• Insônia 

• Sonolência Excessiva durante o dia 

• Pesadelos 

• Ataques do sono (um movimento involuntário repentino do sono) 

• Distúrbios de comportamento do sono REM

 • Síndrome das Pernas Inquietas 

• Apnéia do sono 

• Nocturia (urinação freqüente durante à noite) 

Pode existir conexão entre o distúrbio de comportamento do sono REM (representação do sonho durante o sono) e o desenvolvimento subseqüente da doença de Parkinson. Em um estudo,  descobriu-se que até 75% dos pacientes com distúrbio de comportamento REM desenvolveram distúrbio de tipo Parkinsoniano. Além disso, as pessoas com doença têm maior risco para desenvolver a Síndrome das Pernas Inquietas (SPI), que pode interromper  o sono. Entretanto, não há nenhuma evidência que estes transtornos sejam fatores de risco para o mal de Parkinson. Os sintomas relacionados com o sono podem ter grande impacto na qualidade de vida dos portadores da doença e os tratamentos devem ser feitos de forma integrada. 

Os sintomas resultam da perda gradual das células dos neurônios que liberam dopamina - um neurotransmissor que ativa os receptores da própria dopamina no cérebro. Procurar manter hábitos de sono saudáveis pode ajudar a aliviar os sintomas físicos e psicológicos da doença. 

Mais informações na Associação Brasileira de Parkinson  www.parkinson.org.br